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Letras com Aromas

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Letras com Aromas

Kamasutra na cozinha

14:24 | Publish by Unknown

Não há fome que não dê em fartura... Ora cá estou eu para partilhar convosco mais uma receita que venceu cá em casa. Tanto pelo marido como pelo filho.
É bom para quem gosta de dar um "picante" à sua vida e para quem não gosta de picante é só uma questão de amenizar a coisa...
Podia dizer que continuo na senda das receitas afrodisíacas, mas não me apetece. Estou mais numa de receitas orientais e picantes! Eu que odiava comida deste género e agora dou no picante como gente grande. Claro que não posso abusar porque ainda estou a habituar o meu filho a este processo... Tem sido mais rápido do que imaginava, mas tenho conseguido. O meu sogro é que deve estar muito feliz, porque os seus famosos camarões picantes (prato típico lá em casa em dia de celebração, promoção ou de prémios) já podem ser valentemente picantes e não como era antigamente - picante para uns e sem picante para mim... Esquisita!

De facto, a comida para ter aquele gostinho especial precisa de um... zing e de um zang. Não perceberam? Então eu explico. Se na nossa vida for tudo cinzento, não houver emoção, não houver paixão e não houver uma pequena, mas saudável, dose de doideira, ela será mais do mesmo. Na comida é igual. Se for só sal e pimenta, então o que será dos coentros, da malagueta, do caril, do gengibre e por aí adiante... Como alguém costuma dizer se todos gostarmos do amarelo, o que será feito do preto?. Temos e devemos diversificar na vida e na cozinha.

Desde sempre que vos falei de texturas e cores variadas no prato. Por isso, incentivo-vos a isso mesmo vareiem, não se vão arrepender (e não, não é um erro é mesmo vareiem).

Esta é mais uma daquelas receitas que é fácil de fazer seja em que quantidade for. Para uma festa ou mesmo só para o jantar de hoje à noite. Ainda não cheguei a nenhuma conclusão se tem muitas ou poucas calorias, mas como dias não são dias, de vez em quando também faz bem (e perdoem-me a expressão) encher o bandulho. As crianças gostam e os adultos choram por mais. Os miúdos provavelmente preferem sem os vegetais, mas para os que gostam garanto-vos que estes vão todos. Não, não aconteceu com o meu filho que de verde só gosta mesmo daquele clube estacionado na 2ª circular.

Assim para aqueles que andam há já alguns dias a pedir a receita cá vai ela...

Kamasutra de Frango
Kamasutra de Frango

30g de azeite
2 colheres de sopa de caril
1 cebola média
3 alhos
1 pimento amarelo médio
1 pimento vermelho médio
1 malagueta
Tomate 2
500 g de frango (bife, peito ou se encontrarem já em tiras)
250 g de brócolos
200 ml de leite de côco
sal e pimenta q.b.
coentros picados q.b. para polvilhar

Comecem por aquecer numa frigideira funda o azeite e o caril.
De seguida, ou seja, dois minutos depois, juntem a cebola picada, os alhos picados, os pimentos picados e a malagueta picada - sem as sementes para quem não quiser muitos picante, com sementes para o tal zing e zang.

Quando estiver tudo mais tenro ou mais mole, como lhe queiram chamar, coloquem o frango e o tomate e deixem cozinhar por 10 minutos em lume brando. Tapem a frigideira para fazer um pouco mais de vapor e cozinhar mais rápido.

Agora os vegetais!
Coloquem agora os brócolos cortados em pequenos ramos e o leite de côco. Temperem com o sal e a pimenta ao vosso gosto. Misturem tudo muito bem (mas cuidado para não fazerem tiborna, daí vos ter dito para fazerem numa frigideira funda) e deixem cozinhar por mais 10 minutos.

No final, polvilhem com os coentros picados para dar ainda mais cor ao prato.
Sirvam com arroz basmatti e uma bela garrafa de um vinho branco gelado à vossa escolha.

Mas acima de tudo não se esqueçam deliciem-se...

Etiquetas: Prato principal 1 comentários

Vale a pena esperar!

12:47 | Publish by Unknown

"Vale a pena esperar..." isto é o que dizem os entendidos, na minha opinião acho mais que: tem dias! A última vez que vos escrevi não estava nos meus dias, mas com a chegada do Verão... Humm?! Desculpem coma chegada do Outono e do tempo quente tenho tido mais vontade de vos escrever e contar-vos as minhas ultimas invenções.

Desde sobremesas às refeições normais tenho feito algumas receitas deliciosas e cheias de vontade de serem comidas... Não, não me estou a gabar. É o que tenho ouvido cá em casa.

Claro que nem tudo corre às mil maravilhas. É o caso do meu Doce de Dióspiro. Não que tivesse mau de sabor, mas deixava a boca e a língua encarquilhdas. Os dióspiros estavam maduros (não me tomem por louca a fazer um doce com fruta verde), de tão maduros que se esborrachavam (nome técnico para fruta muito, muito madura), mas este foi um dos que não correu pelo melhor! Há dias assim...

No entanto, embora não vos recomende que o façam, podem sempre experimentar para o caso de terem quilos deles e não saberem o que hão-de fazer a tamanha quantidade. A elaboração não é difícil. Basicamente faz-se tal e qual se faz outro doce. Mas tenho de vos avisar que o doce depois de cozido é MUITO QUENTE. Porque é que escrevo isto em letras garrafais? Fácil! tenho uma queimadura brutal no meu polegar à conta disso. Imaginem isto: frasco com gargalo pequeno e uma quantidade de doce a escorrer lá para dentro ao mesmo tempo e sem luvas de borracha... Já lá chegaram? Pois o meu dedo também. Era mais fácil comê-los frios por uma palhinha, como eu e o meu irmão fazíamos em pequenos (lembraste mano?!)! Cá em casa não ficou nenhum. dei-os todos. Digam lá que não fui esperta. E mais uma coisa: está a chegar o Natal. Se o fizerem ele conserva-se até lá e podem sempre oferecer àquelas tias que só vêem por esta altura e que vos oferecem sempre peúgas... Ou às vizinhas que vos atormentam porque os meninos são tão lindinhos... Ou mesmo a quem não gostam, porque este ano apetece-vos pagar em moeda forte! (danadinha para a brincadeira....)


Doce de Dióspiro

1kg de dióspiros (foi o que me deram, descascados e sem sementes se as houver)
500g de açúcar (não se esqueçam que é uma fruta muito doce)
1 limão (descascado e sem semente)
2 paus de canela

Num tacho coloquem todos os ingredientes e cozam durante 1 hora em lume médio (mas lembrem-se que se tiverem menos quantidade do que esta de fruta devem cozê-la durante menos tempo) ou até atingir o ponto "estrada", isto é, quando colocarem uma pequena colherada num pires o doce deve ficar dividido por uma estrada.
Depois disto é só colocar o doce nos frascos. Mais uma vez um aviso à navegação: façam de luvas de borracha para evitarem queimar-se!

Como vêem é fácil, fácil. Tem só o tal senão, mas até pode ser que o vosso fique tão bom de sabor como o meu e sem ficarem com a boca encortiçada ( mais um termo técnico do mundo da cozinha).

Meus queridos só mais um pormenor, mas com muita importância: deliciem-se....


Etiquetas: Sobremesas 1 comentários
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