Sei que se têm lamentado pelo facto de ter estado desaparecida há já alguns dias, mas, meus queridos, a vida tem destas coisas.... Às vezes temos tempo para tudo outras vezes não temos tempo para nada. E ultimamente o meu tempo tem sido escasso. No entanto, não chorem mais estou de volta e hoje com uma renovação!

Ora o que é lá isto da renovação? Eu explico. Há uns tempos atrás fiz uma receita de massa com gambas que, por sinal ficou deliciosa, mas ontem tive aquilo a que o meu filho costuma dizer uma epifania. Lembrei-me de temperar de forma diferente as gambas. Muito simples e digo-vos, que embora não tivesse à espera deste resultado tão magnífico, ficou mesmo soberbo.

Receitas para este tempero há muitas mas esta foi inventada à pressão enquanto ajudava o meu filho com os trabalhos de casa. Então cá vai:

Tempero para gambas

1 lima (sumo e raspa)
1 colher de sopa de molho de soja
1 malagueta vermelha
10 dl de vinho branco
2 colheres de sopa de azeite
2 alhos picados
Sal 2 colheres de sobremesa
Pimenta preta acabada de moer
3 raminhos de orégãos frescos
Metade de um pacote de natas light
Coentros q.b.

Agora se tiverem um almofariz começam por deitar o sal, a pimenta, os alhos (que podem ir já picados, mas se não quiserem podem moê-los com a ajuda do pilão), o azeite e o molho de soja. Misturem muito bem fazendo pressão com o pilão para que os ingredientes se transformem numa massa castanha clara.
De seguida juntem a raspa da lima e o seu sumo e voltem a mexer, agora já não com o pilão, mas com uma colher para envolver bem o preparado.
Deitem tudo numa tigela, onde colocaram também as gambas e acrescentem o vinho, a malagueta cortada aos bocados (com as sementes ou não, tudo depende se gostam muito de picante, eu fiz sem as sementes e sem o veio branco do meio) e, por fim, os orégãos. Envolvam tudo e deixem repousar durante meia hora.
Quando quiserem começar o jantar.... Levam um tacho ao lume com bastante água e sal, para cozer a massa e sigam as indicações da embalagem para a sua preparação.
À parte, numa frigideira, não precisam de colocar qualquer gordura, visto que o tempero das gambas já a tem, coloquem todo o preparado do marisco e deixem, não só as gambas ganhar cor como o molho reduzir.
No final, juntem as natas, envolvam e por cima polvilhem com folhas de coentros ou coentros picados.

Parece fácil, é fácil só não dá é milhões.... Façam e contem-me como ficou...
Já agora: deliciem-se....

Hoje tenho um dia preenchido...

Começaram as aulas, começou a azáfama do dia a dia de uma família com miúdos na escola. Levantar às 7 horas da manhã, que tormento, que verdadeiro pesadelo, não só para nós, mas para eles também que estavam habituados a deitar tarde e levantar tarde; levá-los à escola e tratar de seguida de todas as tarefas domésticas. Bem este não é bem o meu caso. Tenho quem as faça por mim, mas o dia de hoje é trabalhoso e movimentado.

Perguntam vocês "mas o que é que tens tanto para fazer? E já agora o que é que a foto tem a ver com o teu dia?" Fácil! Hoje vou com a minha tia fazer uma colonoscopia....! Daí o géiser com vapor e cheirinho a ovo cozido.....

Não é, como alguns de vocês sabem, um exame fácil de fazer. Principalmente se for feito sem anestesia, não é o caso, mas na mesma continua a não ser fácil. Nunca mais me esqueço de quando a minha avó o fez, e esse foi a "sangue frio", da forma como a coitada saiu do exame. De pernas arqueadas, meio dobrada.... Claro está, que não consegui resistir e perguntei-lhe se tinha arranjado um andar novo? A resposta foi hilariante como só a minha avó conseguia "andar novo, o cara...." Ainda nos rimos durante alguns dias com aquilo. E tem sido isso que faz com que a minha tia tenha coragem para o fazer.

Por falar em ovos cozidos?! Como correu a vossa Páscoa? Muitos ovos de chocolate, muitas amêndoas... Ou nem por isso? A minha foi mais uma vez fixe! Não tenho palavra melhor para descrever. Voltamos a ser uma família italiana, mas desta vez com a companhia dos meus tios dos Estados Unidos. A deles lá também não é muito diferente. Uma mesa farta de comida, os copos cheios disto ou daquilo e as sobremesa maravilhosas.... Claro está que depois de terem visto a minha tentativa de folar da Páscoa, se devem estar a perguntar mas correrem bem as sobremesas? Garanto-vos que podia ter corrido bem pior.

Para o ano que vem há mais... Já agora, meus príncipes e minhas princesas: deliciem-se!

Como estamos a chegar à Páscoa, para quem não se lembra é amanhã, o meu irmão pediu-me para fazer o folar este ano.

Amigos, juro que tentei! Pelo menos não me podem dizer que nunca tentei. Este foi o aspecto final. Entrou no forno como uma bola e saiu como um disco aos saltos na agulha.

Cheira maravilhosamente bem. Só o vou abrir amanhã, para o provar, não sei o que dizer, estou triste por não ter ficado o que pretendia, mas pelo menos não desisti. Acho que para o ano que vem tenho de juntar um pouco mais de farinha. Este levou um quilo, mas deveria ter levado mais um pouco, ou então devia tê-lo colocado numa forma redonda para não se desmanchar....

É isso, Marquesa! Para o ano que vem vai ficar melhor.

Desculpem! Mas como não desisto facilmente acabei de fazer outro folar.

Agora já não parece uma bolacha gigante com ovos ao invés de pepitas de chocolate... Como vêem, meus amigos, o que não convêm nada, mesmo nada é desistirmos. Tenho um amigo que me dizia muitas vezes que quando metia uma coisa na cabeça não desistia enquanto não conseguisse.
Hoje tenho a certeza disso.  Obrigada pelo empurrão. Depois de ter gritado e bracejado com a família cá de casa por não ter conseguido, já agora desculpem a birra, sinto-me realizada.

Hoje estou numa aula em directo de culinária. Só doces.... Eu até nem gosto muito de doces, mas hoje estão a ensinar-me a fazer Molotoff e leite creme.... Querem? Depois mostro-vos e conto....

Começamos pelo Molotoff e o leite para o Leite Creme já está ao lume para ferver (calma! Já dou a receita). Perguntam vocês: porquê duas sobremesas de uma vez? Para aproveitar as gemas....! Se fizermos só o Molotoff só gastamos claras, assim não estragamos nada e aproveitamo-las para fazer outra coisa, neste caso Leite Creme.

Então vamos às receitas:

Molotoff
8 ovos
8 colheres de sopa açúcar
1 colher de chá de fermento em pó
1 pitada de sal
1 chávena de café de caramelo líquido
E mais q.b. de caramelo para untar a forma

Pré aqueçam o forno a 200 graus.
Batem-se as claras em castelo com o sal e a meio junta-se o fermento (parece estranho mas pelos vistos é mesmo assim para que fique fofo e suba muito).
Depois de bem batidas junta-se a chávena de café do caramelo para lhe dar cor.
Entretanto, unta-se a forma com o caramelo e para vos ajudar façam com a ajuda do "salazar" ou seja do rapador. Para adoçar um pouco mais a vossa boca coloquem a toda a volta açúcar....
Agora coloquem as 8 colheres de açúcar nas claras e voltem a batê-las muito bem. Ponham tudo na forma e levem ao forno durante 10 minutos.
Ao fim de três minutos baixem a temperatura para os 160 graus e deixem ir até ao fim do tempo sem abrir a porta do forno. No final dos 10 minutos desliguem o fogão e deixem-no arrefecer dentro do mesmo.
Só o desenformam quando for altura de servir.

Leite Creme

1 litro de leite (eu fiz com magro)
1 casaca de limão
1 pau de canela
2 colheres de farinha maizena
8 gemas de ovo
7 colheres de sopa de açúcar
Açúcar q.b. para queimar.

Coloca-se o leite a ferver juntamente com o pau de canela e a casaca do limão. Numa taça à parte batam as gemas com o açúcar, como se tivessem a fazer uma gemada, e a maizena. Retiram um pouco do leite morno para envolver na gemada e ser mais fácil de desfazer e juntam a gemada ao leite. Mexer sempre ou como me explicaram: envolvam não mexam. Vai ficar um aveludado que 5 minutos depois podem colocar em taças ou num pirex para servir.
Se tiverem ferro para queimar colocam o açúcar por cima, mas só depois do preparado ter arrefecido, e queimam por partes se for no pirex ou de uma só vez se for nas taças.

Não custou nada fazer estás duas sobremesas, levamos 45 minutos a fazê-las. O que demora mais é queimar o leite creme.

Meus lindos só tenho mais uma coisa a dizer: deliciem-se!

Ontem foi um dia em grande...

Excursão o dia todo, como os turistas de terceira idade, não seriamos os mais novos na camioneta, mas andaríamos lá próximo, para fazer um passeio pelo Golden Circle. Começámos às 9 da manhã e acabámos por volta das 5 da tarde.

A viagem só por si engloba paisagens majestosas de neve, de grandes planícies de vegetação rasteira e fumarolas por todo o lado, que graças a elas o cheiro a "ovo cozido" espalha-se por toda a região. Como dizia a nossa guia, e repetiu-o várias vezes, "agradecemos todos os dias esta energia", e eu também agradeceria não fosse o constante cheiro a "pum". Desculpem mas no que toca a cheiros não consigo ser politicamente correcta.

Num país onde o inverno é tão rigoroso, a neve cai até ao final de março e em média a temperatura mais alta no verão chega aos 20 graus (se for até aos 25 graus, dizem eles que está a ocorrer uma onda de calor e todos param de trabalhar), a agricultura seria difícil de conseguir, não fossem o calor geotermal e as estufas. Numa das estufas que visitámos cultivava-se tomate e pepinos. Bom, mas bom o tomate. Já agora, perguntam os meus curiosos amigos: então e a polinização? A resposta é fácil, importam-se as abelhas.... No final da visita temos direito, por uma módica quantia de 900 coroas islandesas, isto é, quase 6€, a uma sopa de tomate com manjericão e um pão de sementes muito agradável.

Ao seguirmos viagem continuámos até uma localidade para ver os Géiseres. Já tinha visto na televisão e já tinha ouvido falar deles, mas vê-los ao vivo é, verdadeiramente surreal. Percebi nessa manhã que o ser humano consegue ser muito esquisito: habitualmente está frio e a chover e o Homem foge para se abrigar; no entanto, na iminência de ver um espectáculo como aquele, mantém-se ao frio sob uma temperatura de 2 graus e com a chuva miudinha, mas batida a vento durante 10 minutos, até conseguir ver aquilo a que se chama géiser. Tenho a dizer-vos que mais uma vez o cheiro é nauseabundo, mas aguentámos estoicamente, não fosse esta uma terra de vikings (pronúncia-se uikings. É, eu sei, concordo, fica com um som mais efemeninado, mas é como estes homens e mulheres de barba rija dizem).

Tínhamos de seguir viagem.... Mais uma hora e chegámos a Gullfoss, com a cascata mais bonita que alguma vez vi. Grande, poderosa e muito, muito fria. Com uma vantagem gigante para o meu filho: mexeu em neve pela primeira vez. A alegria na cara dele valeu quase, sim, quase toda a viagem. Pois nada bate estar num país onde nunca estivemos, com a mais valia de não ter pago um cêntimo por ela.

A última parte da viagem foi conhecer o único sítio do mundo onde é visível a dorsal média-atlântica, isto é, a crista que divide o Atlântico ao meio e separa as placas tectónicas americana e europeia. Este foi até ao ano de 1945 o local onde a Islândia tinha o seu parlamento. Não existe edifício, não existe castelo, não existe nada que marque o local a não ser um poste de uma bandeira. Juntavam-se por clãs  para ouvir o Homem das Leis. O único que sabia e podia ditar todas as lei do país. A Liberdade é, e será, depois de toda a história vivida por estes "uikings", o mais importante. Ficar sobre a alçada da Dinamarca não foi fácil, mas juntaram o útil ao agradável: os nazis ocuparam o país dominante e, quando estes abandonaram a ilha, os islandeses aproveitaram para reclamar a independência. Este ano celebram 70 anos de liberdade.

A grande maioria dos islandeses é simpática e agradável. Sempre que podem, tentam ajudar, mas tenho de confessar: ainda não experimentarei a gastronomia destes senhores.... Ainda não me sinto "uiking" o suficiente para tentar....

Amigos já agora deliciem-se...

Acabámos de chegar à Islândia....

A paisagem parece inóspita, qual planeta Marte. As montanhas ao longe ainda estão carregadas de neve, a temperatura é fria mas aguenta-se bem... Estamos dentro de um autocarro que nos vai levar ao hotel, mas é conduzido por uma senhora que segue as regras de trânsito tal como manda o figurino. Só nos apetece, devido à fome que trazemos, pedir à senhora que nos deixe conduzir a camioneta e carregar no acelerador....

Assim que chegar ao hotel prometo que vos mostro algumas das fotos que já tirámos. Obrigada a todos pelas mensagens em islandês correctíssimo. E responderei quando chegar ao quarto de hotel...

Entretanto, já estamos no hotel depois de uma longa caminhada e de um jantar nem por isso agradável. Já sei "agora anda armada em chef de cozinha", não é bem isso, é mais uma vez aquela velha história que já vos falei: pagar pouco e comer bem e pagar muito e nem por isso ficamos bem comidos, salvo seja!

Mas há duas coisas que comi que tenho de partilhar convosco que parece-me bastante fácil  de fazer e com laivos de ser um verdadeiro sucesso num próximo jantar com amigos ou, claro está, família: maionese de manjericão e nozes caremelizadas com erva doce. Garanto-vos que tanto uma como a outra estavam deliciosas.

A maionese apareceu como entrada a acompanhar o pão de sementes, qual a nossa manteiga, mas nem por isso! O mais giro é que a maionese era light, não era caseira mas com o manjericão até parecia feita no restaurante a partir do zero.

As nozes caremelizadas com erva doce, as mesmas que só descobri no fim quando finalmente trinquei um bago de erva doce, são um pouco enjoativas se forem comidas sozinhas, mas como acompanhamento de um frango no forno ou um lombo de porco fazem delícias. Garanto-vos que com a tentativa de risotto, mais verdadeira argamassa que arroz, fica muito doce.

Os meus homens, bem esses não ficaram nada satisfeitos com o jantar. O pequeno pediu um hambúrguer e saiu directamente do congelador num pão queimado; o mais velho pediu um frango com riggattoni que ao fim de 5 garfadas se tornou tão enjoativo e não tendo comido a carne moída, o pequeno comeu o resto do frango, ao menos não foi de barriga vazia para a cama.

Amanhã vamos para um passeio de um dia inteiro com géiseres e cascatas gigantes e com enorme cheiro nauseabundo a enxofre. Já agora neste capítulo amanhã conto-vos o cheiro abundante nas águas de Reikjavik.

Desculpem não resisti, para os homens que lêem este blog deixo-vos aqui ao lado com uma foto de uma parede que ensina aos islandeses, todos os dias como fazer o nó de uma gravata.

Ah, ja me esquecia: deliciem-se....

Olá aqui de Amesterdão... Sim ainda em Amesterdão, a caminho da Islândia. Já só faltam três horas para chegar...
Digo-vos que acordar de madrugada para uma viagem à terra do frio, mesmo sendo grátis, custa,  garanto-vos que custa... 
No entanto, o meu filho descobriu uma máquina maravilhosa que por dois euros nos dá umas massagens valentes durante 5 minutos. Soube-nos pelo mundo. Tem um senão: de repente sentimos um aperto no "quiosque" um tanto desagradável. Nunca pensei que as massagens envolvessem toques semi-rectais.
Já comemos qualquer coisa... pela módica quantia de 27€... Sanduíches e sumos naturais. A sério?! Riem-se de quê? Num aeroporto não há muito mais para comer, mas eram de presunto serrano, espanhol quase de certeza, e de frango acompanhadas de sumo natural de laranja e morango....

Meus lindos, dou por terminada a visita ao aeroporto de Schiphol assim que chegar a Reikjavik dou mais notícias.

Só faltava mais esta... Outra receita afrodisíaca? Claro! O que é que falta num menu que se quer Suicídio Sexual? A sobremesa.

Já está feita e mais uma vez não vos vou dizer o nome que lhe demos no famoso almoço do gang, pois, como dizê-lo, não é bonito, é giro, dá para rir, mas não é bonito. Digo-vos o nome verdadeiro Panacota com molho de morango e canela.

Como podem ver pela imagem aqui ao lado, esta é a famosa panacota, no final do texto poderão ver com ficou depois da primeira foto... É tão boa, tão boa, que eu que até não gosto muito de doces como e choro por mais um bocadinho. Não é uma sobremesa muito doce, o que na minha opinião ajuda, e vocês ao elaborá-la até podem cortar, ou adicionar conforme a vossa gula, no açucar. Tem também outra vantagem, se não quiserem fazer o molho, podem sempre comprar um doce para barra rnuma loja qualquer, mas terem o prazer de a apresentar e dizer que tudo o que ali está foi feito por vós e ouvirem de quem come um delicioso: "hummmmmm...que maravilha"; nada bate a sensação, o prazer e a delicia.

Agora vamos à receita, certo? Claro aqui vai...

Panacota com Molho de Morango e Canela 

300 cl de leite (meio gordo)
200 g de natas
1 pacote de açucar baunilhado, ou seja 10 g
6 folhas de gelatina incolor

Molho de Morango com Canela

350g de morangos
180g de açucar
2 paus de canela

Para quem tem Bimby esta receita torna-se muito rápida, para quem não tem continua a ser fácil, mas eventualmente um pouco mais demorada.

Num recipiente coloque 2 colheres de sopa de água morna e coloque as folhas de gelatina a demolhar.

Na Bimby coloque todos os ingredientes, para fazer a panacota e programe 7m/90º/ Vel.4.
Entretanto, passe por água fria uma ou várias formas, conforme desejar fazer a apresentação (tendo em conta uma coisa, deverão ser formas que sejam fáceis de desenformar, pois a panacota deve servir-se sem recepiente).
Quando acabar ,deite o preparado na ou nas formas e deixe no frigorifíco, pelo meno 2 horas.

Se fizer pela via habitual (tacho e fogão, e não me esqueci de vocês), coloque ao lume todos os ingredientes,em lume brando, sem deixar ferver mas que coza bem o leite e as natas. Ou seja, quando começar a fazer borbulhas, baixem o lume para o minimo e continuem sempre a mexer. Podem fazer com uma colher de pau ou com uma de varas.

Quando acabar façam o mesmo que disse em cima, passem a ou as formas por água e levem ao frio.

Para o molho, num tacho coloquem os morangos partidos aos bocados, a canela, o açucar e deixem cozer. Até ficar bem vermelho e o açucar ter derretido por inteiro. Não deve ficar grosso, mas sim mais liquido, de modo a que seja um molho e não um doce de barrar. Na Bimby, o procedimento é igual, isto é, 30m/100º/vel1 ou invertida para não partir o pau de canela. Deixem arrefecer e, se quiserem coloquem no frio para ser mais fresquinho ao servir.

Quando for altura de regalar os vossos convidados ou mesmo vocês, desenformem devagar, para que a panacota não quebre e reguem com o molho. Todo ou a quantidade que desejarem. Se sobrar algum guardem no frigorifico para usarem por exemplo, com uma carne de porco assada. Vão ver que

resulta. Se gostarem de contrastes salgado/doce, fica de babar.

Só mais uma coisa: deliciem-se...