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Letras com Aromas

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Letras com Aromas

Stress... O que fazer para o curar....!

13:17 | Publish by Unknown

Todos nós temos formas diferentes de reagir ao stress. Ou começamos com limpezas genéricas na casa, ou passamos a ferro, ou atacamos o frigorífico ou pura e simplesmente isolamo-nos...

A minha tentativa de hoje é trazer-vos ideias diferentes para libertar o stress. Esse ser invisível, mas que nos desgasta sempre que nos ataca. Vem pelas mais diversas razões: acima de tudo, aparece quando no nosso trabalho alguma coisa não corre bem; o chefe complica o que não deve, nem tem de ser complicado, os clientes lembraram-se todos ao mesmo tempo de pedir que os seus "desejos" sejam satisfeitos, os filhos dão connosco em malucos, porque se esqueceram disto ou porque se lembraram daquilo, e no fim de contas a culpa é sempre nossa....

São daqueles dias em que preferíamos desaparecer da face da Terra ou bater em alguém. Ora aqui está a palavra fulcral da questão: "Bater"! Esta parece-me a melhor maneira de libertar algum deste ser imaginário.

Acreditem ou não, e quem me conhece sabe disso, ginástica não é o meu forte, ginásios menos ainda, mas e se pudessem imaginar que dentro de um recinto fechado, grande e escuro podem dar asas à vossa imaginação e procurar um chefe, um cliente ou um qualquer "pequeno ser" que vos tenha stressado o dia? Como? Chama-se X-Treme Games e fica no Saldanha, (já agora, uma dica: a partir do dia 20 de abril passam para Alvalade).

Lembram-se quando éramos mais novos que apareceu a moda do paintball? Pois esta é parecida, mas é com laser, chama-se laser tag. Vestimos um colete que se ilumina no caso de sermos atingidos e andamos com uma arma que dispara laseres.... Bruto?! Perigoso?! Nada disso. Tipicamente relaxante para um dia como os que descrevi atrás.

Num dia em que nós sentimos com a cabeça vai explodir de raiva, o coração está cheio de vontade de atacar alguém, lembrem-se que por poucos euros (nas festas de aniversário paga-se 16€ por pessoa) conseguem destruir, sozinhos ou com um grupo giro de amigos que também estão a passar pelo mesmo que vocês, aquilo que mais vos apoquentar nesse dia....

Se não vos apetecer gastar dinheiro, como todos vós têm computador e alguns I-PADs façam o download de um jogo de tiros; tipo "Doom", onde matam monstros verdes, caveiras voadoras e zombies castanhos... Mas matam com estilo, pois as armas à vossa disposição são altamente mortíferas e sofisticadas.... Não se riam, estas são algumas das coisas que faço para descomprimir num dia onde me apetece mesmo matar alguém e não posso.

Depois de deitarem tudo cá para fora e libertarem o que de mais tenebroso vai dentro de vós, lembrem-se de comer qualquer coisa. Dou-vos algumas sugestões...

Claro que depois de descomprimirem não vão para casa cozinhar, a não ser que sejam maluquinhos como eu e essa seja a vossa forma de descomprimir na totalidade.

Para petiscos, existem várias tasquinhas na zona e, então quando forem para Alvalade, há uma que vos aconselho, fica junto do mercado de Alvalade e que se chama Sem Palavras. Muito fixe: marisco, saladas, caracóis (no tempo deles claro); ou então um pouco mais à frente e um pouco mais puxado no que toca a valores, o Tico-Tico, o meu prato favorito para além do marisco deles, croquetes regados com mostarda.... A sério! São de babar...

Se não for petiscos, e este é o que eu escolheria de caras: Sushi.... Não dá trabalho e é óptimo. Qual é que aconselho? Fácil, neste momento o meu de eleição fica no centro comercial das amoreiras e chama-se Sushi Café. É delicioso... Desde o Sushi to Sashimi até, e este recomendo vivamente, o Apple... Imaginem só isto "rolo de sushi com salmão, camarão em tempura, açúcar demerara e pó de maçã ácida com topping de gel teriyaki" acreditem no que esta vossa Marquesa vos diz... É de comer e chorar por mais...

Amigos por hoje despeço-me e já agora deliciem-se!

Etiquetas: Fait divers 13 comentários

Sopas e o conforto que nos trazem...

12:27 | Publish by Unknown

O texto de hoje passa-se numa cozinha velha com um fogão assente no chão, uma panela enorme e fumegante, com uma senhora velhinha e curvada a descascar batatas junto dele... Para vocês, se calhar esta imagem não vos diz muito, mas para mim é a imagem que tenho da minha avó de Aveiro a fazer a sua sopa maravilhosa de feijão encarnado.

Esta foi e será para sempre a melhor sopa de feijão que alguma vez comi ou comerei em toda a minha vida. Não havia melhor. Aquecia as almas tristes e como o meu avô dizia dava vida aos mortos. Tinha batatas, cenouras e claro o feijão, mas também tinha esparguete. Não me perguntem porquê, provavelmente por terem passado tanta fome, sempre que podia a minha avó colocava tudo o que encontrava para alimentar os que a rodeavam.

Mas havia uma coisa que esta sopa tinha que mais nenhuma conseguia.... a colher ficava quase de pé cada vez que a colocávamos ao alto. Quase não precisávamos de comer mais nada, mas com a minha avó isso era totalmente impossível. Haviam os seus bifes com as famosas batatas fritas, outras que ela fazia como ninguém, e a galinha com massa.

Não conseguíamos sair daquela casa sem comer qualquer coisa: pão, bolachas, bolos, café, leite, chá.... Não conseguíamos, tentávamos, mas era impossível fugir dela e da sua comida. Da sopa fosse a que horas fosse eu não fugia. Adorava e como percebem ainda hoje me lembro com saudade.

Não gosto de canja, mas a da minha Rosa, a de Aveiro, pois a minha outra avó, que também era Rosa, era a de Lisboa (e já agora, a comida dela também era de sonho, desde a famosa feijoada, à dobrada e ao meu saudoso cozido, isso é que era mãozinha para a cozinha), era a única que conseguia comer. Sabia a canja, mas não era a típica. Não tinha bolhas de azeite a boiar, não era aguada. Tinha consistência, tinha conforto. Levava batata, como sempre, cenouras, cebolas, ovinhos e massinhas. Sabia muito bem e volto a dizer tenho saudades! Muitas saudades. Das sopas, do mimo, dos seus olhos azuis e da sua personalidade.

Felizmente, tive duas avós maravilhosas com jeito para a cozinha e que me deram algumas das bases para ser o que sou hoje em dia. Deve vir delas o gosto pela comida e por alimentar os outros dando-lhes conforto. Como dizia Rosinha de Aveiro, quando o meu pai faleceu, ou seja quando o filho dela faleceu alimentemos os vivos, que os mortos já não podemos ajudar. Grandes mulheres que me rodearam e que ainda hoje me rodeiam, pois nunca me deixaram, quanto mais não seja com os ensinamentos que me deram e com os aromas e sabores que me deixaram.

Às minhas avós do coração um grande e delicioso obrigada.

Já agora deliciem-se!

Etiquetas: Fait divers 5 comentários

Quem peixe quer, peixe .....!

10:47 | Publish by Unknown

Apetece-me desparatar... Pelo título percebem que hoje é o dia de dizer disparates e palhaçadas. Porquê? Simplesmente porque me apetece. E como hoje dia posso fazer o que me der na real gana, hoje é o dia....

Da última vez que falámos disse-vos que ia fazer Muqueca de Camarão, ou para alguns moqueca de camarão, mas não me apeteceu. Como vêem uma vezes apetece, outras vezes não apetece... Assim, larguei o camarão e peguei naquele animal que se torna um tanto difícil para mim: o peixe!

O que vos parece tranches de pescada em cama quentinha de pão? Bom, não é? A sério, ficou delicioso. Parece complicado, mas mais uma vez vos digo não é. O peixe que é um animal, por si só complicado para mim, foi muito meu amigo. Portou-se bem é não fez birras.

Então cá vai a receita do dia... Depois sigo com os disparates.

Tranches de pescada em cama quentinha de pão

1 embalagem de tranches de pescada
3 alhos esmagados
1 molho de funcho, ou se preferirem 2 colheres de sopa de funcho
2 pimentos pequenos amarelos
2 colheres de sopa de azeite
10 cl de vinho branco
1 malagueta vermelha, limpa de sementes
Sal q.b.
Pimenta q.b.
1 pão saloio, mais conhecido como pão de Mafra.

Depois de descongeladas as tranches, temperem-nas com o sal, a pimenta, os alhos esmagados e bem picados, a malagueta cortada às rodelas, o azeite e o vinho. Deixem marinar durante vinte minutos, que é o tempo de preparar a cama quentinha de pão.

Comecem por pré aquecer o forno a 180 graus.

Passados os vinte minutos coloquem as tranches num pirex, com um pouco de azeite e deixem assar durante 10 minutos.

Enquanto isso, vão cortando o pão em fatias de 2 cm cada uma, coloquem-nas num tabuleiro de ir ao forno. Reguem-nas com um fio de azeite, sem as ensoparem. Se quiserem para dar mais sabor ao pão, podem esmagar um alho e esfreguem-nas bem com ele (isso é que as vossas mentes estão a trabalhar, ela rega, ela esfrega... Sim senhor! Isto é que vai uma pouca vergonha.....).

De seguida, coloquem o tabuleiro no forno para que fiquem loirinhas ou doiradinhas. Quando estiverem prontas retirem-nas e o peixe a esta altura já está reservado cá fora à espera delas. Assim,coloquem as tranches por cima do pão. Liguem o grill do forno e coloquem o tabuleiro lá dentro.

Quando o pão estiver a torrar, podem retirar e servir acompanhadas com uma salada e com um vinho branco ou com um tinto. De preferência igual ao que recebi ontem à noite, por uma amiga da realeza da zona de Santarém, a Condessa de Rio Maior, uma garrafa que foi muito apreciada de Marquesa de Alorna.

Bem sei que a beberei sozinha, mas com este menu garanto-vos que me vai saber pelo céu e me vai dar asas para voos diferentes nessa noite.... Proponham-se a isso esta noite, ou uma noite destas e comam e bebam, mas acima de tudo deliciem-se!


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O primeiro corte...

17:46 | Publish by Unknown

Quando uma criança nasce corta-se o cordão umbilical para que se separe da mãe e posso dormir o seu primeiro soninho ao seu colo; quando numa relação se corta o cordão umbilical, não é para dormir um soninho, mas para cortar de vez com a ligação que existia....

Hoje foi o primeiro corte da relação profissional que tive durante 12 anos! Custou um pouco. Fiquei atordoada. Andei três dias desaparecida e hoje falo-vos de coração semi partido. "Semi partido", porque ainda não consegui perceber se estou triste ou amargurada com o futuro ou um misto das duas.

O primeiro corte foi dado e sinto-me assim, imaginem quando for o corte final. Poderão dizer que nestas coisas é normal que nos sintamos mal e esquisitos, mas mais uma vez vos digo: não queiram nunca passar por isto!

É só hoje! Amanhã já fico melhor. Amanhã é um novo dia, um novo acordar, um novo saber estar.... Eu sei, mas hoje deixem-me destilar a amargura.

Almocei com o meu "gang" do costume para me sentir mais bem disposta e com mais uma colega que está a passar pelo mesmo que eu, a minha Nené. E por isso mesmo queria agradecer do fundo do meu coraçãozinho, que está tão pequenino hoje, aos amigos que tenho e que me alegram nos meus dias mais tristes: OBRIGADA A TODOS. Pelo vosso carinho, pela vossa amizade e pelas vossas palavras de conforto.

Mudando radicalmente de assunto, como é muitas vezes o meu forte, este fim de semana vou preparar uma Muqueca de peixe ou de camarão. Ainda não decidi... Mas já lambo os meus dedos só de pensar na delícia que aí vem....

Amigos por hoje é tudo, mas quero deixar-vos com um pensamento novo, como dizem os gloriosos Monty Python: and now for something completly diferente.... deliciem-se este fim de semana se conseguirem...


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Um dos meus vícios....

13:07 | Publish by Unknown

Hoje é o dia de vos falar do meu vício favorito, depois da cozinha, claro! O cinema! Quem me conhece sabe que sou uma verdadeira aficionada por filmes e cinema no geral. Quando me perguntam qual é o meu filme favorito tenho de responder, e não se riam por favor, Gladiador.

Cada vez que o vejo choro... São filmes épicos que mexem comigo. O Braveheart é outro dos meus predilectos. Não sei porquê, mas este género de filme mexe comigo. Deve ser a vontade de viver uma história memorável, cheia de aventuras e desventuras que me leva a gostar tão destes filmes.

No entanto, houve um há relativamente pouco tempo que me marcou bastante. Chama-se A vida secreta de Walter Mitty. É com e do Ben Stiller. Aquele actor cómico, que me faz rir muito pouco e que o filme mais memorável, na minha opinião, que tem é o Doidos por Mary, com a Cameron Diaz.

O filme em causa, a Vida secreta de Walter Mitty, foi um daqueles filmes que fui obrigada a ir ver pelo meu marido, pois tendo em conta de quem era e com quem era, para mim não fazia qualquer sentido perder tempo e dinheiro para o ver. Contudo, enganei-me.

As minhas expectativas eram tão baixas e o massacre para o ver era tão grande, que acabei por aceder e fomos nós os dois mais o meu irmão. Começou como quase tudo tem começado na minha vida: devagar! Foi crescendo e no fim chorava a bandeiras despregadas. Porquê? Perguntam vocês. Por uma razão simples: o filme conta a história de um homem que guarda todo o arquivo fotográfico da revista Life e que de repente perde o negativo de um dos fotógrafos mais importantes da revista, numa altura em que está está a sofrer uma grande reestruturação para passar de papel a suporte informático e em que vários colaboradores estão a ser despedidos (onde é que eu já tinha ouvido falar nisto....).

Pois é parece pouco, no entanto, mexeu comigo e fez-me pensar que tudo na nossa vida, se ganharmos aquilo que muitas vezes nos falar, que é a coragem para realizar os nossos sonhos, é possível. Ele conseguiu. Meteu-se num avião foi para a Islândia à procura do fotógrafo, mas não o encontrou, percorreu meio mundo e quando chegou ao Irão, lá estava ele a fotografar leopardos das neves. Toda a vida que ele vivia em sonhos, tinha conseguido, finalmente, vivê-la na realidade.

Não vos conto o fim, se poderem vejam-no, lembrando-se sempre que as minhas expectativas eram baixas e eu aumentei-vos as vossas.

Agora só um pormenor, para vos recordar o meu gosto por filmes. Graças a este vou com a família à Islândia.... Com inveja? Ciúmes? Não fiquem. Para quem tinha acabado de passar uma história semelhante ao personagem na vida real, foi o melhor presente que me podiam ter dado. Concorremos e ganhámos.

Se calhar não teria corrido tão bem se não estivesse a passar uma fase menos agradável da minha vida. Por isso só me resta dizer uma coisa: Obrigada, Ben Stiller, pelo filme maravilhoso e obrigada marido por teres concorrido.

Já agora quando o virem: deliciem-se!


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Receitas Afrodisíacas Capítulo 3

13:35 | Publish by Unknown

Há dois dias que não vos dizia nada e já tinha saudades. Não é que não tivesse tema, não tive foi tempo.... Às vezes queixo-me de tempo a mais, outras vezes queixo-me de não ter tempo. Raio da Marquesa que não se decide, pensam vocês. Como dizem os antigos "é preso por ter cão e preso por não o ter"....

Bom ausentei-me dois dias explico-vos já porquê: andei em busca de coisas novas... E descobri! É um espectáculo. Bobó de camarão. O que é que vos parece? Mais uma vez tenho-vos a dizer, não é difícil. Ontem quando o comecei a fazer eram 7 horas da noite e às 7 e 40 estava pronto a servir. Só me esqueci de pôr o arroz branco a fazer, mas em vinte minutos estava pronto e no prato.

Tudo começou há dois dias atrás, quando uma das mamãs da escola do meu filho me falou de um programa de culinária, que passa no 24 kitchen, que se chama Prato do Dia. A minha amiga gosta muito da apresentadora e falou-me nela. Fiquei com aquilo na cabeça, mas não passou disso. Nessa tarde ao almoço, com o nosso conhecido The Mentalist, falamos de bobó de camarão e como seria uma receita gira para a senda das recitas afrodisíacas. Então não querem vocês lá ver que à noite quando liguei o programa e a menina estava a começar a preparar o dito?!

Parecia combinado, mas não lhe pedi nada. Pus logo o programa a gravar e ontem realizei, mais um dos meus sonhos: fazer comida tropical ou brasileira como lhe queiram chamar.

Querem saber como se faz? Vamos a isso! Encham o peito, expirem e atirem-se aos tachos. Até já! Já vos pergunto o que acharam....

Bobó de camarão

800 gr. de camarão fresco e limpo
Sumo de dois limões
3 dentes de alho picados
Sal q.b.
Pimenta q.b.
1 mandioca, mais ou menos 800 gr.
1 folha de louro
2 canecas de água
1 cebola grande picada
Azeite 3 colheres de sopa
Óleo de dendê 1 colher de sopa
1 pimento verde ou vermelho
3 tomates picados sem sementes e peles
200 ml de leite de côco
Coentros uma mão cheia picados.

Comecem por fazer uma marinhada com os camarões. Juntem o sumo, os alhos picados, o sal e a pimenta e deixem-nos repousar durante 20 minutos para ganharem sabor.

De seguida agarrem na mandioca e encham os músculos de força, porque não será tarefa fácil cortá-la. Tirem a pele e uma camada que irão reparar que tem uma tonalidade ligeiramente mais escura, mesmo ligeiramente. Cortem-na em pedaços pequenos, lavem-na muito bem para tirar impureza e não ficar amarga e coloquem-na num tacho com a água e a folha de louro. Não necessita de sal, pois será tudo temperado no fim. Coze durante vinte minutos ou até ficar macia.

Enquanto, isso. Comecem por picar todos os vegetais, isto é, a cebola, o tomate e o pimento. Não se esqueçam de tirar, pelo menos a pele do tomate, depois conto-vos um atalho que fiz para tornar tudo mais cremoso. Agora, levem uma frigideira funda ao lume com o azeite e o óleo de dendê e deitem os vegetais para ficarem moles. Se acharem que não vão gostar dos pedaços na vossa boca, ou se acharem que os miúdos não vão gostar de sentir os vegetais, façam o que eu fiz, mas não contêm a ninguém, agarrem em tudo depois de 5 minutos na frigideira e piquem tudo com a varinha mágica. A sério fica mais cremoso, mas não digam a ninguém daquelas bandas, deve ser um sacrilégio para eles.
Coloquem novamente na frigideira e se precisar deitem mais uma colher de azeite.


Nesta altura, a mandioca já estará cozida, por isso, retirem para um copo de plástico onde a varinha mágica entre e coloquem a vossa mandioca com 4 conchas de sopa da água de cozer a mesma. Piquem muito bem até ficar cremosa e luzidia, se ficar muito grossa juntem mais uma concha de água.

Na frigideira dentem os camarões e a sua marinhada e envolvam. De seguida juntem o leite de côco e voltem a envolver. Agora a mandioca e, mais uma vez, envolvam. Está ou não está lindo.... Coloquem por cima os coentros picados e sirvam juntamente com arroz basmáti.....

Pronto que tal vos parece? Difícil? Com calma tudo se faz. Apreciem e façam-no para o vosso próximo almoço de família. Todos vão adorar e durante a tarde ninguém vos vai incomodar, a barrigudinha estará tão cheia que dormiram, pela primeira vez em meses uma sesta maravilhosa e vocês terão todo o tempo do mundo para fazerem o que quiserem. Quanto mais não seja ter o controlo da televisão só para vocês.

 A sério: deliciem-se!


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Receitas afrodisíacas Capítulo 2

15:31 | Publish by Unknown

Ontem pedi-vos que experimentassem a receita afrodisíaca do lombo de porco com mel, se não o fizeram vão arrepender-se! Não que vos rogue alguma praga, mas porque eu experimentei e ficou delicioso.

Como perceberam a receita foi concebida durante um almoço mas não tinha sido elaborada por ninguém. Então, a vossa Marquesa atreveu-se... E revelou-se uma verdadeira tentação. Se calhar não teve o desfecho que todos imaginam quando se come algo afrodisíaco, mas trouxe novos sabores cá a casa.

O meu filho foi o primeiro a experimentare o primeiro comentário foi: está doce, está picante, está doce... Mãe a minha boca está fresquinha....! O gozo que senti foi fantástico. Mas coitadinho logo a seguir pediu-me um grande copo de água. Verdadeiramente não estava muito picante, até para mim que não aprecio muito o picante, mas para ele estava, como ele dizia muito fresquinha....

Prometi uma foto, que está tirada, no entanto ainda não consegui perceber como é que isto se faz. Assim que souber prometo-vos todas as fotos tiradas até hoje das receitas que já fiz. Não deve custar muito, mas como isto do blog é novidade para a vossa Marquesa têm de me perdoar. Assim que me tornar perita, aviso-vos.

Durante o tal almoço de sexta-feira, onde iniciámos a senda das receitas afrodisíacas, falámos também da entrada e da sobremesa. Por isso, hoje decidi começar pela entrada. Uma coisa de cada vez, se vos contar tudo ficam a saber tanto quanto eu e não pode ser. Preciso de alguma coisa para escrever amanhã....

A entrada chama-se Meia Deitada e torna-se simples de fazer, pois se até o Zé Tó, que é um zero nestas lides, é a única pessoa que conheço que deitou fogo à cozinha a estrelar ovos, deu hipóteses de elaboração, qualquer um consegue fazê-la.

Meia Deitada

1 beringela
3 colheres de sopa de farinha
2 ovos inteiros
Água q.b.
Sal q.b.
Pimenta q.b.
Óleo q.b. para fritar

Cortem a beringela com fatias finas, com meio centímetro e coloquem-as por cima de folhas de papel de cozinha para absorver o excedente de água que elas deitam, durante meia hora. Ponham umas pedrinhas de sal por cima, mas não muito, pois senão ficam muito salgadas.

Num recipiente à parte façam uma espécie de "polme", isto é, uma mistura, já vão perceber o que quero dizer. Coloquem as colheres de farinha e vão juntando água até fazer uma mistura fina e luzidia. Agora, juntam os ovos inteiros, sem casca não se esqueçam, e a pimenta e misturem muito bem. Se ficar muito líquida juntem um pouco mais de farinha. Se ficar com grumos, ou seja, bocadinhos de farinha sem estar dissolvida, façam um atalho, passem-na pela varinha mágica.

Aqueçam o óleo numa fritadeira, e vão passando cada fatia da beringela pelo polme e coloquem-nas, sem se queimarem, na mesma. Não ponham só uma fatia por fritura, ponham uma série delas tendo em atenção de não se esquecerem qual é a primeira.

Quando estiverem loirinhas retirem-nas para cima de papel de cozinha e repitam a tarefa até acabarem as fatias.

Sirvam-nas numa travessa na posição de meias deitadas e sirvam-nas quentinhas....

Experimentem e enviem fotos, já que comentários tem sido difíceis de vos arrancar... Já agora: deliciem-se!

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Receitas afrodisíacas Capítulo 1

14:33 | Publish by Unknown

Hoje estava sem tema para escrever, mas a seguir lembrei-me do meu almoço de sexta-feira, num famoso tasco da nossa praça, onde só vamos porque pagamos pouco e servem até tarde, pois qualidade... deixa um pouco a desejar!

Na sexta-feira quando fui almoçar com um grupo de amigos e antigos colegas (Midget, Fininho e Zé Tó) conversávamos sobre o blog e veio à baila, como quase sempre, o tema favorito, para além de comida: sexo!

"Porque é que não falas de sexo no teu blog" perguntava o Midget; ora aí está um tema que tenho alguma dificuldade em escrever... Embora fosse conhecida entre os colegas de escola como a Rute Remédios, não é um assunto que ache que deva ser trazido para este meio, mas chegámos à conclusão que podíamos não falar de sexo, mas de comida afrodisíaca. Pareceu-me bem e decidimos começar a elaborar receitas. Claro que os nomes das mesmas são um pouco picantes, to say the least, e como tal não os vou escrever. No entanto como poderão imaginar depois de ler a elaboração de algumas delas pode ser que cheguem quase à ementa inventada.

O menu tinha como nome Suicído Sexual. Não vos adianto o resto, mas cá vai o prato principal...

Lombinho de porco ao mel

1 lombo ou lombete de porco
4 dentes de alho
1 colher de sopa de azeite
Massa de pimentão para temperar o lombo
3 colheres de sopa de mel
2 colheres de sopa de vinagre balsâmico
1 malagueta vermelha grande

E a elaboração foi imaginada assim...

Numa frigideira coloquem o azeite e os alhos, mas não os descasquem, dêem-lhes só uma pancada com a faca de modo a que a pele não saia. Deixem o azeite aquecer um pouco e coloquem o lombo e fritem-no durante 5 minutos de cada lado. Tendo em conta que é redondo, vão rodando com um garfo ou com as pinças para que fique bem dourado em todos os lados. Por dentro a carne ainda estará crua, mas não se preocupem ainda vai ao forno.

Por falar em forno, agora liguem-no ao 180 graus.

Coloquem o lombo num pirex e reservem.

Numa tigela juntem o mel, o vinagre e a malagueta, picada bem fininha (não fica muito picante, principalmente se tirarem as sementes, mas como a questão é ser afrodisíaco, deixam ficar algumas para refrescar o vosso palato) mexam a mistura muito bem e reguem o lombo com a mesma. Coloquem-no no forno mais dez minutos e quando acabar deixem a carne descansar um pouco fora do forno para que a carne por dentro fique bem cozinhada.

Acompanhem com uma salada de rúcula e tomate chery.

... Eu sei que gostavam de ter fotos deste repasto, mas vamos fazer assim, juro que assim que experimentar vos envio uma foto do lombo afrodisíaco. Já agora porque é que não experimentam e não me enviam vocês uma foto??? Podemos combinar assim? Boa está adjudicado.

Mais uma vez vos deixo com o delicioso: deliciem-se!

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Pressupostos a quanto obrigam....

11:03 | Publish by Unknown

Ultimamente com a quantidade de tempo que tenho tido, ajudar tem sido uma das minhas máximas. Ajudo colegas em apuros a resolver questões de trabalho, ajudo a família a tomar decisões, que parecem dantescas, ajudo amigos com problemas amorosos... Basicamente, ajudo que tem precisado... Como dizem os irmãos koala: estamos cá é para ajudar. Quem tem filhos percebe o que estou a dizer.

Ajudar é fácil. As opiniões são como as cerejas cada um dá a que tem e a quantidade que quer. Depois só se tem de tomar decisões. Estas não são fáceis, na grande maioria das vezes de as tomar, mas se houver quem ajude será sempre mais fácil.

As amizades são muitas vezes decisões difíceis de tomar. Como? Como foi que diz que disse? As amizades quando começam são como uma relação. Primeiro vem o estado de excitação, temos mais um amigo ou amiga a juntar ao grupo. Depois vem a manutenção da mesma; aturam-se as birras, as más disposições, isto é, aturam-se os defeitos. E com estes normalmente não se consegue viver.

Pressupostos. Este é o grande problema das relações, sejam elas de amizade, sejam elas de família ou até mesmo as amorosas. Ninguém deve partir de pressupostos se não se conhecerem bem. Ninguém pode achar que alguém cometeu um erro e tomar uma decisão em relação às suas amizades sem primeiro ter uma conversa. Os amigos quando entram na nossa vida, devemos aceitá-los com os seus defeitos e as suas qualidades, ou então não são nossos amigos, são meros conhecidos com quem lidamos diariamente.

Uma amizade forte dura uma vida. Porque a aceitamos tal como ela é. Com birras, com defeitos, com amuos, mas acima de tudo com ajuda que nos transmitem diariamente, ou mesmo que assim não seja, quando finalmente se encontram ao fim de algum tempo (semana, meses ou até mesmo anos) a ajuda e amizade ainda lá estão.

Dirão vocês: hoje está triste a nossa Marquesa! Não é triste é mais desapontada com algumas amizades que eu pensava que existiam, mas depressa, tão depressa desapareceram. Pensem como quiserem, que é normal, o ser humano tem mais defeitos que qualidades; para mim, que sou uma verdadeira apaixonada pelo belo ser humano, entristecem-me estas "amizades" efêmeras. Entristecem-me acima de tudo os pressupostos que se levam para as relações diárias.

E como é que colmatamos tudo isto? Perguntam vocês. Fácil! Com sobremesas.

Hoje é dia de sobremesas. Hoje tem de ser um dia doce. Então cá vai.... Divirtam-se!


Mouse de limão com raspas de chocolate

3 limões
1 lata de leite condensado
1 pacote de natas
50 g de chocolate de culinária

Comecem por fazer as raspa da casca dos limões e reservem. Agoras as raspas do chocolate e reservem.
Numa tigela, juntam o leite condensado e as natas. Envolvam tudo muito bem. Vai parecer que fica muito líquido, mas não se preocupem, vão perceber a seguir quando juntarem o sumo dos limões.
Acrescentem o sumo dos 3 limões aos pouco, mexendo sempre conforme for engrossando.
Agora que já tem aspecto de mouse, coloquem em taças individuais ou numa taça grande de vidro. Coloquem por cima as raspas dos limões e as raspas dos chocolate e levem ao frigorífico para ficarem fresquinhas.

É bom, mas bom...

É assim que eu acabo com as minhas agruras. Era assim que a vida deveria ser doce, mas como nem sempre pode ser assim, façam por isso. Façam sobremesas.

Como sempre digo deliciem-se!

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Here comes the sun...!

12:35 | Publish by Unknown

O sol está maravilhoso hoje. Já o sentiram? Eu já. Vibro com o sol. Começo a pensar que sem ele não consigo fazer nada. Estou sol dependente. Completamente viciada. É mais um dos meus vícios. E adoro este em particular. Vocês também! Confessem…. Vá lá não se inibam. Não vos peço que me falem dos restantes vícios. Esses são vossos, muito vossos e não os partilhem a não ser com quem mais gostam.
Ontem fui ao Mimo. Sabem o que é isso? Não? Eu explico-vos: fui a casa da mamã jantar… Costeletas panadas com arroz de ervilhas. Hummmm… que maravilha que estavam. Ora aí está um prato que o meu filho adora e que a avó faz melhor do que eu. Não posso ser boa em tudo, diz ele. “Estas, a avó consegue e tu não”! Não posso rebater, ele tem razão.
Como esta receita não é minha, não vou transmiti-la sem autorização da autora. Deve ter um segredo qualquer que ainda não adivinhei e que ainda não tive acesso. Acho que a minha mãe ainda não sabe partilhar… Piada, só piada. Ela sabe partilhar tudo o que tem de melhor: o Mimo. O carinho e o amor que sente por todos nós enchem uma casa. Os nossos almoços de Domingo parecem os almoços de uma família italiana. Tudo fala alto, tudo ri e tudo come.
Ela quase não se ouve, não lhe apetece falar só para nos poder ouvir e para se rir com as nossas palhaçadas. Os miúdos comem, brincam… Eu sei o que estão a pensar: não têm educação nenhuma! Têm. A sério! Mas estes almoços são o nosso momento de confraternizar, de falar dos nossos problemas, das nossas alegrias. Basicamente de tudo.
Na nossa família sempre se aproveitou a hora das refeições para conversar sobre os nossos dias. Como tinha corrido a escola, o trabalho, as relações com os amigos. Tudo. E, por isso, ainda hoje mantemos este ritual. Façam-no. Deixem a televisão desligada, ou mesmo que esteja ligada, baixem-lhe o som e conversem. Experimentem hoje à noite. Disfrutem da comida e dos que vos rodeiam. Vão ver que a noite corre melhor. Mesmo que a conversa derive para problemas, falar sobre eles é melhor que mantê-los cá dentro. “Deitem tudo cá para fora”. Libertem-se das agruras da vida, de quem e do que vos faz mal.
Divirtam-se mas acima de tudo: deliciem-se!

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Hoje há peixe...

10:26 | Publish by Unknown

 Há uns dias recebi um mail de uma amiga, que está muito entusiasmada com as receitas que lhe tenho enviado ultimamente, foi também ela que me instigou nesta senda do blog. “Escreve o raio do blog, miúda! Tens criatividade a mais para vender só comprimidos…”, a pedir que lhe enviasse uma receita com “peixinho”. Ora aí está, um animal que me deixa nervosa. Sim, nervosa. Mesmo quando morto. Ainda não ganhei coragem para o desfrutar.
Quando cozinhei peixe a primeira vez, parecia pastilha elástica. Quase não se conseguia mastigar. As mandíbulas pareciam que tinham molas ao mastigar. Estava intragável e nesse dia não houve almoço. Com o passar do tempo e com algumas tentativas goradas comecei a olhar para o peixe com outros olhos.
O peixe fresco ainda não está lá, só por uma razão. Peixe fresco assado no forno a boiar numa cama de azeite não parece que seja a melhor refeição do dia. Deu-me engulhos só de olhar. Por isso, as “tranches”, os “mimos” e os “lombos” de peixe congelado têm feito alguma diferença e já se conseguem comer.
Por acaso, tenho de fazer uma referência: o meu marido faz um peixe grelhado no verão que fica delicioso. Na churrasqueira fica melhor do que no grelhador. Não que ele o faça melhor num lado que no outro, mas o sabor que o fumo da lenha e do carvão usados dão ao peixe aquele gostinho de verão como tão bem vocês sabem. Aqui tenho que realçar que ele faz muito melhor do que eu. E o orgulho que ele tem ao levar a comida para a mesa e de encher os olhos… É melhor que o seu famoso arroz de salsichas. Não, a sério, não vos vou dar a receita… Se o conhecerem peçam-lhe, porque eu não dou.
Assim a pedido da minha amiga decidi e, imaginem, consegui uma receita de peixe que ficou deliciosa. Mimos de pescada em cama de vegetais com gambas em molho de whisky. Querem a receita então cá vai…

Mimos de pescada em cama de vegetais com gambas em molho de whisky
Ingredientes para o peixe
1 Embalagem de mimos de pescada congelada
2 Alhos franceses
2 Pimentos bebés (vermelho e amarelo para dar mais cor)
2 Alhos
1 Limão (raspas e metade do sumo do mesmo)
Azeite para temperar
Sal e pimenta q.b.
Descongele previamente os mimos e ligue o forno na temperatura de 150º.
Quando estiverem descongelados, tempere-os com sal, pimenta, a raspa do limão e o sumo (não se esqueça só de uma metade).
Corte os alhos franceses em rodelas finas, pique muito miudinho os pimentos e os alhos.
No pirex, onde vai colocar o peixe, deite o azeite e os vegetais cortados. Misture tudo muito bem e coloque por cima os mimos de peixe. Regue os mesmos com um pouco mais de azeite. Coloque uma folha de alumino por cima do pirex e leve ao forno durante 40 minutos.
Ingredientes para as gambas
1 Embalagem de gambas congeladas, das grandes para que não percam muito o tamanho
20 ml de whisky
1 colher de café de piripiri
4 alhos
Salsa picada
Azeite
Sal e pimenta q.b.

Piquem os alhos e a salsa, se por acaso ainda não estiver, como sabem alguém se lembrou de nos facilitar a vida, e já conseguimos comprar salsa e coentros previamente picados, na secção de frios dos vegetais. Reservem.
Numa frigideira, coloquem um pouco de azeite e deixem aquecer. Deitem lá para dentro os alhos e quando ganharem um pouco de cor coloquem as gambas e o piripiri. Deixem-nas perder a água que deitam, por isso mesmo não baixem a temperatura do lume. Assim que a água evaporar deitem, por cima, a salsa picada por cima. Vão misturando as gambas. Se não conseguirem salteá-las com a frigideira façam-no com a ajuda de uma colher de pau.
Agora deitem o whisky e deixem que o álcool evapore sem que perca o líquido e sirvam-nas como entrada ou como mais um acompanhamento dos mimos.
Ontem fiz como um acompanhamento, mas servem muito bem para entrada, para uns petiscos a ver um filme ou a ver um jogo de futebol…
Acompanhem os mimos de pescada com batata ou se quiserem repetir o meu jantar com arroz basmati. Estava de comer e chorar por mais.
Mas acima de tudo, por hoje deixo-vos com um pensamento diferente: deliciem-se.

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O carnaval chegou,... mais uma vez!

09:41 | Publish by Unknown

Para quem gosta do Carnaval, boa! Já cá está mais uma vez; para quem não acha graça, como eu, ora bolas, lá vamos nós ter que levar com os foliões mais uma vez.
Quando era miúda, mesmo muito miúda, adorava esta festa e o divertimento que ela envolvia. No entanto, na adolescência descobri que juntar ovos, farinha e água não servia só para fazer bolos ou panquecas, mas servia também para fazer "perucas" nas cabeças das pessoas, incluindo a minha.

Passei a odiar valentemente a folia carnavalesca.

Na altura, lavava o meu cabelo com um champô da Palmolive de ovo, acreditem nunca mais o pude ver. Não é fácil ter que lavar a cabeça com um champô que cheirava a ovo, quando o nosso cabelo já cheira a ovo...

A última vez que me mascarei, se é que assim se pode chamar, foi no ano passado, na festa de carnaval da escola do meu filho, só para ver a reacção da minha mãe (na altura estava em grande batalha com um cancro de mama e precisava de sorrir nem que fosse por um minuto). Assim arranjei uma peruca de cabelo preto, curto (para uma loira, imaginem a diferença) e vesti-me toda de preto. Qual nos meus tempos de gótica... Coitada da senhora, que não me conheceu, apanhou um valente susto. Mas sorriu! Consegui o meu objectivo. Ela sorriu!

Quando há pouco falei de ovos, lembrei-me de uma receita simples de ovos mexidos com farinheira ou com espargos. Para quem gosta de ovos mexidos e os faz muitas vezes como comida rápida para jantar ou mesmo para almoço, dêem-lhes cor, sabor e se quiserem até texturas. Como? Fácil, reparem...

Ovos mexidos com farinheira (2 pessoas)

4 ovos
1 chávena de café de leite
1/2 farinheira
Sal q.b.
Pimenta q.b.

Comecem por tirar a pele da farinheira e partam-na em cubos pequenos. Reservem
Partam os ovos para dentro de uma tigela e juntem o leite (este vai trazer leveza aos ovos e não secarão tão rápido) e temperem com sal e pimenta. Depois de bem batidos, ou seja, quando estiverem cheios de bolinhas, juntem a farinheira e envolvam bem.
Sirvam-nos acompanhados de pão torrado.

Para os ovos mexidos com espargos repitam a recita, retirem a farinheira e façam-na com 5 ramos de espargos verdes.
Cortem-nos aos cubos pequenos e juntem-nos aos ovos. As pontas dos espargos fritem-nas com um pouco, mesmo muito pouco, de azeite e coloquem-nas por cima dos ovos nos fim de estarem prontos.

Para quem ainda não percebeu: eu explico, é para isto que servem os ovos, não para os atirar à cabeça dos desgraçados que só se querem divertir. Não tem graça, não se riam...

Deixo-vos com este pensamento e outro: deliciem-se

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